Olá meus queridos leitores, aqui estamos nós em mais um encontro! Espero que todos estejam bem =)
Na semana passada, eu estava conversando com a @Thaisfioruci, brasileira que mora no Japão há um tempinho, e na nossa conversa ela me disse que muita gente, a qual ainda não teve oportunidade de conhecer o Japão, as vezes acha que o país é um mar de rosas. Sendo muito sincero, logo no começo do blog eu tinha essa ideia rsrs eu sei que nem se compara com o nosso país que vive tantos problemas e finalmente o povo acordou para reivindicá-los… opa! Desculpa, não queria fugir do foco! Mas então, depois desse bate-papo com ela, tive a ideia de hoje abordar sobre um dos pontos da nossa conversa, que é a presença de pessoas nas ruas do Japão!
Sem dúvida o Japão é um país que serve de exemplo para muitos outros, têm educação de qualidade, é forte economicamente, e é muito avançado tecnologicamente. E ai é que surge a pergunta: “Mesmo com essas qualidades, será que existem pessoas morando na rua ou vivendo à margem da sociedade?” A resposta é sim, a presença de mendigos no Japão é real!
No arquipélago, problemas como alcoolismo, casos de violência doméstica, e o bullying, o qual já abordamos por aqui, são alguns dos exemplos que são mais preocupantes do que a pobreza no Japão! Mas mesmo que 90% da população seja considerada de classe média, não significa que não exista pobreza.
Só a título de informação, estima-se que há mais de 5 mil sem-teto somente em Tóquio. Infelizmente, a maioria desse pessoal de acordo com os jornais japoneses, vive nesta situação por não terem renda, e como a maioria está em idade avançada, são discriminados no mercado de trabalho. Mas problemas mentais e psicológicos, e até mesmo o alcoolismo, o qual citei anteriormente são também grandes vilões deste cenário.
O que me chamou atenção, é como os mendigos japoneses se comportam, raramente pedem esmolas, e muitos sobrevivem da reciclagem de lixo. Eles fazem o possível para serem bastante discretos e educados, ou seja, procuram não incomodar as pessoas que passam por onde eles se encontram. Se dormem em um banco na praça, procuram acordar cedo para não incomodar alguém que queira usá-lo por exemplo…
Especialistas e assistentes sociais afirmam que em alguns casos os pobres do país podem ser difíceis de se detectar, pois “alguns estão de terno e gravata, usam celulares e até notebooks”, ou seja, se esforçam muito para manter a aparência do conforto de classe média. Segundo eles, para os que buscam se “esconder” dessa forma fazem parte dos chamados trabalhadores pobres, que ganham salários baixos, obtêm empregos temporários sem segurança e poucos benefícios. Eles geralmente têm dinheiro suficiente para comer, mas não para participar de atividades normais, como sair para jantar com amigos ou ver um filme.