Halo! (/^w^)/, estou torcendo para que os corretores automáticos de texto não tirem a individualidade desta breve apresentação. Bem vindos a minha coluna! XP Sou um novo colunista na Anime-Sun, podem me chamar de Pedx/Peks, mas meu nome é Pedro owo. Espero que vocês curtam minhas matérias e acompanhem meu trabalho aqui.
A ideia da CoffeBre4k é um tanto variada, mas vou focar em reviews de mangás (principalmente aqueles que estão à venda no Brasil para que vocês saibam um pouco do que se trata antes de ler ou comprar), animes e músicas com Vocaloid. Tendo uma ideia da coluna, vamos agora à primeira matéria.
Vou fazer a review de um mangá incrível que li em 3 horas porque não conseguia parar de ler: Tom Sawyer. Vou começar com a sinopse oficial da JBC.
Título: Tom Sawyer
Autor: Shin Takahashi
Volumes: Único
Sinopse: “Haru via-se sem rumo na vida até aquele verão, quando voltou ao interior para o funeral de sua mãe e conheceu Taro, o menino mais travesso da cidade. Juntos, os dois viverão aventuras que a farão redescobrir a inocência da infância, numa singela e tocante história.”
Primeira Impressão
Eu vi o mangá na lista de lançamentos no site da editora e pensei: “Esse não é o nome da história clássica americana que eu nunca li, mas sempre aparecia nos desenhos animados?” Assim, eu cliquei para ler a sinopse. Primeiro, reparei na capa que tinha um colorido e desenho extremamente belos. A sinopse chamou a minha atenção e assim me decidi: “Vou Comprar!”
O preço de capa de R$23,90 me espantou um pouco, mas compensa pelo surpreendente número de 370 páginas de história (em média).
REVIEW
AQUI COMEÇAM OS SPOILERS
Let’s go!
Não sei se Tom Sawyer pode ser classificado como shoujo, mas acho que seria o estilo mais adequado para classificar, pois não chega a ser uma história infantil, nem adulta, nem tem características do shounen como conhecemos.
O mangá não fala sobre um romance, então se você estava esperando ver grandes cenas românticas e encher a cabeça com shipps, não é o mangá certo para você. Mas há certa carga romântica, mas de maneira muito inocente, exatamente como se espera que o primeiro amor de uma criança. Há uma ótima carga de comédia, o que deixa a história bem leve de ser lida ao mesmo tempo que situa uma grande tensão típica de problemas infantis, mas essa lição sobre juventude vou deixar para que quem leia aproveite por si próprio a mensagem que o mangá quer passar.
O traço do desenhista é bonito e leve, pecando um pouco na falta de claro-escuro, o que, algumas vezes, deixa a cena com informação demais na mesma tonalidade de cor, sem dar destaque para o cenário nem ao personagem. Os cenários são bem construídos, e o traço dos personagens lembra os de alguns mangás mais antigos, mas de uma maneira mais atual (?) e têm bastante leveza. Pessoalmente, eu achei muito bonito, mas não é o tipo de desenho de personagem que eu prefiro, mas o gosto é muito pessoal, adquira o seu. (u.u)
As primeiras páginas são coloridas e mostram a chegada de Haru à cidade que deixou há alguns anos atrás, no momento em que algumas crianças passam correndo por ela e derrubam flores no rio.
Haru tinha voltado durante o período das férias de verão para o funeral da mãe dela, cujo já estava poucos dias atrasada. O passado da garota e de sua mãe era complicado e, devido a isso, muitas pessoas fofocavam e a julgavam, enquanto ela olhava para o corpo, sem dar a mínima atenção para os sentimentos de Haru.
Ela volta para a casa que costumava morar e que ainda a pertencia, mas já não possuía energia e, no interior, não tinha sinal de celular para que pudesse ligar para o trabalho, o que gera diversas piadas relacionadas a sua perda de emprego. Após algum tempo, crianças entram no jardim para fazer um funeral para a mãe de Haru, o que a conforta de certo modo, pois a maioria dos adultos via a mãe dela como uma “pedra no sapato”.
A garota encontra sua antiga gata de estimação e dorme com ela buscando conforto, mas a gata morre na madrugada do mesmo dia e Haru vai atrás de um modo de enterrá-la.
No caminho para o cemitério, ela se encontra com um garoto chamado Taro e ele a chama de bruxa. A garota se aproveita da inocência do garoto e inventa uma grande história sobre um ritual demoníaco, mas o garoto só se impressiona e decide participar do ritual. Só que: “rituais só funcionam à noite” então o enterro da cada é adiado para a noite do dia seguinte onde eles se encontrariam no cemitério.
Durante o enterro da gata, eles presenciam um fato assustador e fazem um pacto de manter segredo. A partir deste momento se desenrola a história a redescoberta da infância e do passado de Haru acompanhada de Taro, o incompreendido (e cachorro!) capitão dos reis dos piratas.
Chega de spoilers. Agora, vão ler!
O tempo da história é de um verão, então os momentos (ou arcos) são bem descritos e contados sem pressa nem demora. A cenografia é bem feita e o roteiro prende a atenção com a dose certa de suspense. A personalidade dos personagens mantém-se fiel durante toda a história e os principais tem um grande carisma.
O final é emocionante e surpreendente, sendo a cena final deste mangá uma das mais impressionantes que já li. Não chegou a me arrancar lágrimas, até porque não é algo realmente triste, mas foi um dos motivos de eu adorar este mangá e escolhê-lo como objeto da minha primeira matéria.
Considerações finais.
Eu recomendo e digo que vale a pena ser lido e guardado na sua estante. Não é um mangá que tem adaptação para anime, então não dá pra ter muita preguiça. É um para passar o tempo e repensar um pouco a maneira como vemos a vida. Caso você não goste de dramas e de histórias sem ação excessiva nem romances, assim como personagens “deres”, não recomendo lê-lo.
Avaliação pessoal: 9/10
Chegamos ao fim da matéria. Espero que tenha gostado. Comentem, deem sua opinião para as próximas matérias e sugiram novos temas. Até a próxima! owo/
Fonte: JBC e o próprio mangá.
Imagens: Divulgação.
Revisão e edição: ~Xscape~